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06/12/2008 Info - RN quer voltar a atrair turistas da Alemanha
O Rio Grande do Norte quer voltar ao radar do turista alemão, mas terá de caprichar na ofensiva para convencê-lo de que vale a pena lhe incluir no roteiro, mesmo com a distância, a falta de vôos diretos e os preços, menos convidativos que os oferecidos por outros destinos. Hoje, esses turistas representam 1,7% dos estrangeiros que visitam anualmente o estado. A expectativa é, no entanto, aumentar essa fatia, na esteira de ações de marketing e de famturs, como o realizado esta semana pelas praias e pela capital. Dois grupos, com cerca de 45 agentes de viagem da Meier’s Weltreisen, uma das três maiores operadoras da Alemanha, vieram conferir in loco o que poderão vender a seus clientes a partir de agora.

Segundo a gerente da divisão que envolve o Caribe, as Américas do Sul e Latina, da operadora, Inge Kupper, destinos asiáticos e o Caribe, por exemplo, estão no rol de concorrentes do Rio Grande do Norte na busca por atrair este público. São destinos que oferecem estrutura, bons serviços, preços e que têm apostado em ações constantes de marketing para mostrar aos germânicos o que de melhor podem oferecer, diz. ‘‘No Brasil, os alemães sabem que existe o Rio de Janeiro, a Amazônia, Nova Iguaçu e, talvez, o carnaval da Bahia. O Rio Grande do Norte precisa mostrar que há mais que isso, precisa mostrar a eles por quê devem passar duas semanas aqui e não na Ásia ou no Caribe’’.

Ela diz que o tripé formado por longa distância, falta de vôos diretos e preços atratentes também contribui para inibir o interesse dos grupos e acrescenta: ‘‘As pessoas precisam saber o que o RN têm a oferecer. Não há divulgação suficiente hoje. O melhor marketing é, no entanto, esse que está sendo feito agora: trazer gente para ver o que é o estado e contar, quando voltar para casa, aos outros o que viu, é um dos primeiros melhores passos para captar turistas’’.

Dos mais de 200 mil passageiros que desembarcam em vôos internacionais, por ano, no RN, segundo a Infraero, estima-se que menos de 2% seja o número de alemães. O representante consular do país e representante da Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha, no estado, Axel Geppert, lembra que já houve duas tentativas de vôos charters trazendo turistas para cá, mas nenhuma das duas prosperou. A primeira foi na década de 90, mas na época os valores por aqui não estavam competitivos. ‘‘Vieram alguns vôos, mas não conseguiu-se manter a regularidade por causa disso. Nos anos 2000 houve outra tentativa, mas em função da morte de cinco turistas alemães (quatro por afogamento e uma atingida por disparo de arma de fogo, em frente ao hotel), o vôo acabou cancelado. A informação chegou à imprensa alemã e ninguém mais queria vir’’.

A vinda dos agentes alemães, na visão dele, pode ajudar, entretanto, a recuperar o interesse dos compatriotas. O famtur faz parte da estratégia do Ministério do Turismo para diversificar os roteiros brasileiros oferecidos aos europeus. Por meio da Embratur, vieram, ao todo, cem agentes da Meier’s Weltreisen, para roteiros que incluíram também o Rio de Janeiro e a Bahia. O primeiro grupo chegou terça-feira ao estado e seguiu ontem para a Bahia. Outro estava com chegada prevista para ontem. A viagem termina no Rio de Janeiro, onde os agentes vão participar de um seminário em que irão relatar suas experiências nos destinos visitados, conhecer melhor os produtos turísticos brasileiros e conversar com representantes do segmento.

A ação saiu a custo zero para o estado, mas há planos de investimentos em marketing direcionado a Alemanha, para o próximo ano, diz o presidente da Empresa de Promoção do Turismo do RN, Armando José e Silva. ‘‘Entre fevereiro e março vamos trazer jornalistas especializados e, depois, agregar a essa ação campanhas no país, através, por exemplo, de outdoors, envelopagem (adesivagem) de trens e publicação de propaganda nos veículos de turismo’’. A Empresa ainda não calcula, entretanto, quanto dos R$ 10 milhões que terá para investir em ações no Brasil e no exterior será direcionado especificamente a esse mercado.



Fonte: Dn Online - Antônio Roberto Rocha - 29/11/2008


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